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Foto do escritorFelipe Alecrim

Mas… e se tiver alguém?


Seguindo rumo ao meu enlouquecer, comecei a pensar nisso. É bastante cômodo saber que escrevo só pra mim, onde estou simplesmente externalizando meus sentimentos e paranóias, na grande maioria das vezes, em primeira pessoa, inclusive.


Obviamente que temos todas as questões por trás desse fato, mas esse papo já tivemos rs.

Mas aí, me peguei pensando: E se aparecer alguém? Qual o tamanho da responsabilidade que preciso passar a ter? Geralmente, os textos falam sobre as minhas questões comportamentais, filosóficas e reflexivas. Se isso se encaixa a mais a alguém, beleza, mas esse jamais foi o intuito.


Quem sou eu pra falar sobre comportamento? Não tenho absolutamente nenhum conhecimento técnico, psicológico, neurocientífico ou algo parecido. DEFINITIVAMENTE NÃO TENHO! Tudo aqui não passa de lamentações e reflexões de mesa de bar ou de divã de terapia, pelo menos o meu divã em formato de link do google meet semanal.


Devo me preocupar com isso?


Talvez essa paranóia de um sentimento que está sempre presente comigo: O medo de cagar regra! Pois é, se um dia isso aqui soar como um coach fajuto buscando seu corte famoso de podcast mal produzido, por favor alguém me fala. Eu não quero e não posso sequer pensar em ser exemplo e ajudar alguém simplesmente pelo tamanho da minha insignificância.


Se alguém se identifica com os textos, têm que ser de forma completamente natural e se você é essa pessoa, só tenho uma coisa a dizer: VAI SE TRATAR GAROTAA(O)! HAHAHAHAHA (tô falando sério).


Posso até te dar algumas dicas: Terapia é definitivamente a primeira, mas também tentar fazer o exercício de externalizar o que sente de alguma forma, seja escrevendo, desenhando, compondo uma canção ou de qualquer outra forma. É o que faço aqui. Os sentimentos estão agrupados em fila na minha cabeça, se eu não externalizar o da frente, o de trás nunca vai vir, essa é a ideia.


Hoje, tenho a comodidade de escrever sem nenhum propósito e preocupação. Como disse no outro texto, pode ser que esse seja o grande objetivo da minha vida, produzir tudo isso só pra mim mesmo, pra me sentir melhor, sendo eu mesmo meu único público alvo.


Preciso entender pra tentar lidar melhor com isso.


Às vezes paro pra pensar que estou produzindo TEXTOS numa época que o hábito de leitura é bem baixo, convenhamos que com a velocidade dos conteúdos da internet, está cada vez mais difícil ver a nova geração se interessando por textos com mais de 200 caracteres. Mas, eu continuo, até porque repito: O público alvo no final das contas sou eu mesmo.


Mas enfim, se você é um desses malucos que estão por aqui, sinta-se bem vindo e a vontade. Me perdoa se parecer choradeira e principalmente, me avisa se eu estiver cagando regra rs. E se de alguma forma uma única linha de todas essas te fizerem bem, ou te fizerem refletir eu já vou ser um cara muito feliz. Mas, se não fizerem, tá tudo bem também.

Se você for esse "alguém", eu realmente espero do fundo do meu coração que fique bem!

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