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Foto do escritorFelipe Alecrim

#17_Red Hot Chili Peppers - "Unlimited Love - Tour" | SP 2023


Senhoras e senhores… RED HOT CHILI PEPPERS.


O Red Hot é daquelas bandas que você TEM QUE assistir ao vivo.

Se você esteve no estádio do Morumbi na noite do dia 10/11/2023 sabe do que eu to falando. Se você não concorda comigo, sinto muito, mas você está errado!


Viver nesse planeta é sinônimo de saber o que essa banda significa, então basicamente eu poderia resumir todo meu sentimento de poder assisti-los ao vivo em um único termo: Red Hot Chili Peppers.


Só isso já te faria entender.


"Unlimited Love" é a tour que vem rodando os estádios do mundo inteiro. E ela chegou a São Paulo na noite quente do segundo sábado de novembro de 2023.

Primeiro show que pude ver no estádio do Morumbi, do glorioso tricolor paulista (pra deixar o Jojo feliz kkkk). E preciso dizer que a experiência com o estádio foi bem de boa, viu.


Chegamos 10 minutos antes do show começar, com pouca fila e organizado. Claro, tem um detalhe importante que ajudou nessa experiência… pela primeira vez, eu fui de pista premium. Decidi me dar de presente de aniversário essa chance de acompanhar uma das minhas bandas favoritas da vida bem de perto.


O Morumbi é imeeeeeenso, puta estádio grande, PQP! A comparação com o Allianz é inevitável. Em relação a estrutura, dá pra notar claramente a diferença da qualidade do som. O Morumbi é mais aberto, então o som sobe e vai pro ar… o teto do Allianz faz o som ficar mais concentrado e se manter mais "no chão".


Mas, nada que atrapalhasse a noite mágica de Red Hot.


Talvez ele nem saiba disso, mas meu primo, Danilo Chaves, lá em tempos de Rio Claro, me influenciou a gostar de RHCP. Ainda moleque via os clipes na MTV, ouvia ele falando sobre o Anthony Kiedis e já me encantava com o quarteto californiano. Gratidão eterna a todas essas pessoas que passaram pela minha vida e musicalmente marcaram de alguma forma.


Mas também, quem não se encanta, né? Se você curte Rock`n Roll, certamente entende a importância dos caras desde o primeiro disco lá de 1984.


O show de SP foi o terceiro da tour no brasil, que havia passado pelo Rio de Janeiro e Brasília. E o papo sobre o setlist e duração do show se fez presentes nas redes sociais, pois foram dois sets bem diferentes nos dois primeiros shows. E por conta disso, naturalmente, a expectativa sobre o que a banda traria para o show de SP, tomou conta.


Mas, logo de cara te conto:


Intro Jam

Can’t Stop

The Zephyr Song

Snow ((Hey Oh))

Here Ever After

Havana Affair (cover de Ramones)

Eddie

Parallel Universe

Soul to Squeeze

Right on Time

Tippa My Tongue

Tell Me Baby

Terrapin (cover de Syd Barrett)

Don’t Forget Me

Californication

Black Summer

By the Way


Bis:

Under the Bridge

Give it Away


Um setlist muito bem balanceado entre os clássicos e os singles dos dois últimos discos lançados pela banda em 2022, "Unlimited Love" e "Return of Dream Canteen". Discos que trouxeram no mesmo ano, 34 músicas inéditas, com o tão aguardado e aclamado retorno do guitarrista da formação original, John Frusciante.


Alguns hits ficaram de fora (a minha favorita inclusive, "Around the World" 😢), mas foi um bom setlist pra 1:50h de show. As boas surpresas nesse set foram "Don't Forget Me" e a EXCELENTE "Parallel Universe", uma das clássicas do histórico disco "Californication".


Ouvir ao vivo vários dos maiores hits da história do rock foi uma parada linda de se viver. Dentro desse set, "Can't Stop", "Snow ((Hey Oh), "Tell Me Baby", "Californication", "Black Summer", "By the Way" e as duas do Bis, "Under the Bridge" e "Give it Away" foram os pontos altos do show pra mim.


Imagino que deveria ter por volta de 70 mil pessoas no Morumbi e o estádio veio abaixo do início ao fim do show.


Uma parada me chamou atenção, foi a pouca interação que os caras tem com o público. Eles interagem muito mais entre eles, como se o show fosse uma grande jam session, do que com o público. Mas, pelo que li em outras resenhas, isso já é algo "normal" para os shows do Red Hot. Os caras estão ali para entregar música! E música de altíssima qualidade, então pra quem já tinha visto algum outro show, não deve ter sido tão surpreendente assim como foi pra mim. Mas, também nada que estragasse a noite e o show! As músicas e performance falam por si só.

Falar da qualidade musical dos caras é até redundante. Flea, Chad Smith, John Frusciante e Anthony Kiedis são lendas vivas do rock.


O Chad é meu Chili Pepper favorito. Roubou a cena tocando em vários bares brasileiros, tirando foto com a Narcisa kkkkk, dando vários rolês pelas cidades e esbanjando simpatia. O que dá pra resumir a performance do Chad é POTÊNCIA. O cara maceta a batera do início ao fim do show. Muito foda.


O Frusciante nasceu pra tocar no RHCP. Não é à toa a devoção que os fãs tem por ele. O cara é o responsável pela criação de vários riffs históricos. A volta dele depois da saída do também muito respeitado Josh Klinghoffer, trouxe novamente à banda a energia, a sincronia e o entrosamento do auge da carreira.


Inclusive, pra mim ele só usava stratocaster, mas em várias músicas ele tocou com a clássica Gibson Telecaster e também usou uma semi acústica branca LINDA em "Californication".


O Anthony Kiedis é um rockstar! Uma diva do rock. E achei que ele está bem demais. A voz está muito boa, a performance, a saúde e o shape sempre trincado mesmo no auge dos seus 61 anos.

O lance que achei muito legal é que ele claramente se diverte demais no palco. Dá pra notar a alegria de compartilhar com seu trio de amigos os momentos da jam pra 70 mil pessoas kkkkkk. O cara corre, dança, canta, pula e entrega tudo mesmo de bota ortopédica rs.


Agora… o Flea é um absurdo, mano. Uma aberração.

O que esse cara toca, é uma parada impressionante. Definitivamente a alma da banda. Foi um prazer ter visto o meu segundo baixista favorito de todos os tempos (só atrás do Duff Mc). Performance realmente emblemática, assim como todos ali já esperavam.

Se você curte NBA, segue o Flea no Twitter, porque ele vive cornetando o Lakers por lá kkkkkkkkk.


Enfim, foi um show foda pra caralho, pra lavar a alma e marcar o "check" na lista de objetivos da vida, que era ver o RHCP ao vivo.


Tenho discos, livros e até tatuagem da banda. Foi realmente uma noite inesquecível, ainda mais na companhia dos meus melhores amigos e obviamente sempre dela, Thatóla, minha bruxa.


A décima sétima resenha de show de novembro de 2022 pra cá. Essa vai ficar guardada pra sempre na alma. Obrigado Red Hot Chili Peppers por me proporcionarem um dos momentos mais felizes da minha vida. O presente de 31 anos está entregue!


Mas 2023 ainda não acabou.

Ainda vai rolar "só" a maior lenda viva deste planeta, o British Jesus, Sir. Paul McCartney.

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