
Meu filme favorito é “INTERSTELLAR”, dirigido por Christopher Nolan e protagonizado pelo (ótimo) ator Matthew McConaughey (Cooper). Esse filme MUDOU A MINHA VIDA e eu posso afirmar isso com toda convicção que me é concedida. O dia que vi esse filme pela primeira vez na vida, fiquei completamente maluco para conhecer todas as teorias científicas por trás daquele MARAVILHOSO roteiro. E depois de pesquisar tudo sobre e rever dezenas de vezes, me encantei ainda mais, até que INTERSTELLAR se tornou meu filme favorito. E acho difícil isso mudar.
O filme mexeu tanto comigo que meu cérebro imediatamente explodiu e começou a produzir diversos dilemas que me deixaram sem dormir por alguns dias. A fogueira dos meus pensamentos queimava cada dia mais forte e cada vez mais intensa que comecei a externar isso em forma de texto e música. Até que comecei a escrever a canção que mais tenho orgulho de ter composto: “PARADOXO DE GARGÂNTUA”.
PS. É irônico estar aqui dissertando sobre uma canção que ninguém nunca ouviu, mas eu pretendo te deixar no mínimo curioso para ouvi-la.
Resumidamente, o filme retrata o drama de um piloto aposentado da NASA que é convocado para uma última missão: Liderar uma equipe numa viagem interestelar a dentro de um recém encontrado Buraco Negro, que por sua vez, possui vários outros planetas dentro de si.
Ao descobrir que o planeta Terra não terá condições de habitar as pessoas, o plano da Nasa de achar um novo lar para a humanidade passa por essa missão de exploração nesses novos planetas.
O paradoxo é: Cooper vive o dilema de embarcar na missão de sua vida, mas deixar sua filha e família pra trás. E eu vou parar por aqui pra não te contar o filme, mas indico que você assista AINDA HOJE!
E foi aí que surgiu a poesia da minha vida:
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Como num diário de bordo estelar
A beira de um abismo que eu não sei lidar
Avisto a imensidão e as estrelas no ar
Sem saber a que horas vou voltar
Mas, tudo que eu desejo é voltar só pra te ver
Há de existir um porquê
Mistérios que eu ainda tento decifrar, perdido no universo a vagar
Voar, sozinho nessa imensidão no céu
E ver que somos só um grão de areia
Viver pra abandonar essa missão, sem ar
A bordo da nave, sem saber lidar
Esperando esse mundo acabar
E quando voltar a de te revelar
Nem que seja pela última vez
A gravidade eu venci, teorias desmenti
A imensidão é o meu coração.
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Antes de continuar, eu PRECISO que você assista ao filme e ouça a minha (humilde) canção.
E no próximo texto (sempre que as segundas se tornam terça) pretendo dissertar sobre o quanto nós somos INSIGNIFICANTES perante a imensidão desse nosso planeta, nomeado genialmente por CARL SAGAN por: PÁLIDO PONTO AZUL.
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